quarta-feira, 25 de junho de 2014

Altruísmo Para Que Te Quero

Dar Sem Esperar Nada em Troca 


Ser feliz e fazer os outros ainda mais felizes tem sido um lema de vida bastante árduo de levar a cabo, mas nem por isso motivo para qualquer tipo de desistência ou mudança de rumo nesta fase do caminho, e este mote, é o tema de conversa aqui no Sótão da Gina, com o título  - Altruísmo Para Que te Quero.

Pergunto-me: - Altruísmo para que te quero?
Respondo-me de imediato: - Para ser feliz.

A palavra altruísmo, entendida como sinónimo de solidariedade, foi criada em 1830 pelo filósofo francês Auguste Comte caracterizando-a então como um comportamento humano com inclinação a dedicar-se aos outros. Este comportamento é o oposto ao egoísmo, tendência específica e exclusivamente individual ou narcisista.

Altruísmo Para Que te Quero
Assim, o conceito do altruísmo em filosofia refere-se às disposições naturais do ser humano, indicando que o homem pode ser, e é naturalmente bom, sem necessariamente relacionar as boas acções a algo sobrenatural ou qualquer tipo de religião.

Os cristãos, no entanto, não esquecem a frase de S. Paulo aos Efésios: …”Recordai as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”, e tão pouco a oração de S. Francisco de Assis que diz: … “Pois é dando que se recebe”.

Altruísmo Para Que te Quero
Francisco de Assis que nasceu na cidade de Assis, Úmbria, Itália, em 1182, pertencendo à burguesia, vivia uma vida boa com seu pai, na área do comércio. Dando-se conta que não tinha muito jeito para acompanhar o seu pai nessa área de negócio, tentou ser militar mas em 1206 abandonou tudo e todos tornando-se num aparente pobre maltrapilho, deixando a sociedade burguesa perplexa. Entregou-se às suas obras junto à ordem dos Franciscanos que fundou, e às Clarissas que ajudou a fundar com Santa Clara.

S. Francisco de Assis, nascido como Giovanni di Pietro di Bernardone, foi feliz assim, dando tudo de si vivendo na simplicidade e na pobreza, sendo para os cristãos o perfeito exemplo do altruísmo.

Tudo isto se passou há muitos séculos, e embora o exemplo e orgulho permaneçam, reflectimos sobre os altruístas de hoje: quem são, por onde andam, o que os move.

Hoje é de facto difícil aceitar o altruísmo genuíno, pois por vezes parece-nos haver qualquer um, por mais pequeno que seja, interesse por trás de qualquer acção aparentemente altruísta. Vive-se um tempo de dúvida, de descrença, de desconfiança sobre o dar em gratuitidade porque quase tudo tem um preço; quase tudo pode ser considerado como um serviço pago à hora.

É urgente que as novas gerações façam uma reflexão sobre o altruísmo e consigam recuperá-lo como forma de os homens e mulheres serem melhores, menos dependentes de artefactos que não dão felicidade e mais dependentes no dar para receber sem nada esperar por troca.

A felicidade em dar algo a um familiar, a um ser querido, e ver o seu sorriso estampado no rosto é muito gratificante, aquece-nos a alma, faz-nos sentir bem. No entanto, não há nada que se assemelhe a dar algo a alguém que não se conhece; apenas sabe que esse alguém precisa da sua ajuda, e essa ajuda por muito que lhe custe é absolutamente fulcral para a sobrevivência, bem-estar e posterior felicidade desse ser humano que não conhece.

Altruísmo Para Que te Quero
Se nunca teve uma destas experiências na sua vida, tente fazer algo semelhante e verá que é das felicidades mais completas que se pode sentir;  em breve dar-me-á razão e quando se perguntar: Altruísmo para Que Te Quero, responderá com certeza: Para Ser Feliz.

Claro que também vale dar tudo o que se pode aos nossos seres mais queridos e a associações cujo donativo pode ser abatido nos impostos, mas consideremos que apesar de ser muito bom, muito positivo, é um bocadinho como que fazer batota, porque já faz parte por tradição, obrigação ou boa vontade.

O altruísmo genuíno aquele que nos dá a tal sensação de indescritível felicidade em dar sem esperar nada em troca, é sem dúvida alguma: - dar a alguém desconhecido.

Pense em dar sem esperar nada em troca, seja altruísta, seja feliz!



sexta-feira, 6 de junho de 2014

Nosso Céu de Cada Dia

Céu, a palavra que do latim, cælum, significa tudo o que cada um de nós observa a partir do planeta Terra, pode mostrar-se diferente porque é fortemente influenciado pela  atmosfera ao seu redor dependendo do local onde cada um de nós os observadores nos encontramos.

Nosso Céu de Cada Dia
 Fotografia com direitos reservados ©Virgínia Dias

Hoje no Sótão onde a nossa clarabóia imaginária nos permite ver o Céu de forma muito privilegiada, conversa-se sobre o nosso céu de cada dia não só pela sua beleza incontornável como também o que a mesma nos pode fazer sentir e influenciar.

Nos dias em que o céu se nos mostra negro sente-se um pesar que nos influencia negativamente o estado de espírito, enquanto que em compensação, nos dias em que nos brinda o seu mais intenso azul, parece que o nosso ser fica mais leve e tudo se resolve com mais ânimo.

Seja  partir do alto de uma montanha, de um vale, uma planície, um rio, no mar, ou qualquer recanto deste planeta Terra, as nuvens, as auroras ou o ocaso que fazem parte dos fenómenos cíclicos e atmosféricos, contribuem para que o céu nunca pareça igual na sua cor límpida ou salpicada de pinceladas ou pingos de beleza sempre diferente mas sempre influenciável.  

Mas o nosso céu de cada dia pode ser ainda muito mais; pode ser algo de tão incomensurável quanto ao pensamento que nos leva ao infinito e nos obriga a abrandar o ritmo desenfreado do dia-a-dia, olhando o imenso, o não palpável, o belo e diferente, apenas porque sabemos que é nosso porque fazemos parte dele.

Neste fascínio do céu e pelo céu, existem muitos que se dedicam a fotografar e filmar captando imagens que deliciam qualquer alma e no Sótão da Gina, temos visto e revisto, o vídeo intitulado "the Mountain" (A Montanha) que hoje vos brindamos, como um elixir de ajuda a relaxar no fim-de-semana que se aproxima.

Era uma vez um homem que foi até às Ilhas Canárias em Espanha e durante sete dias filmou o céu a partir da montanha El Teide no Parque Natural de Tenerife, a montanha mais alta de Espanha com 3.718 metros. O resultado é, como não poderia deixar de ser, surpreendentemente belo.

Ligue o som, active o ecrã inteiro e o HD e parta rumo ao céu, que ainda que, a viagem dure apenas três minutos e oito segundos não ficará certamente indiferente.

 

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