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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Esquerda, Direita e a Democracia em Portugal

 E é isto, até no Sótão da Gina se falou em política, ao que isto chegou?! Pois é… o ruído sobre este assunto é tanto, que até aqui se falou no que normalmente fugimos a sete pés, porque somos literalmente a favor de “a César o que é de César” e neste sótão não há ninguém especialista em política, mas hoje, e fervorosamente, falamos sobre o que é isto de esquerda, direita e a democracia em Portugal.

Esquerda, Direita e a Democracia em Portugal

Porque é que existem estas definições de esquerda e direita? Indo aos primórdios para melhor compreender, tudo começou em França durante o processo revolucionário começado em 1789 num evento denominado - Revolução Francesa (1789-1815). Ora os Girondinos, considerados moderados e conciliadores, ocupavam o lado direito da Assembleia, enquanto os Jacobinos, radicais e exaltados, ocupavam o lado esquerdo. Assim, e de raciocínio generalizado e simplista, os de direita, considerados conservadores defendem o liberalismo e eficácia da economia de mercado, enquanto os de esquerda, considerados radicais se centram nos valores da igualdade e da solidariedade. Juntando estes valores de esquerda e de direita parece-nos que seria de facto o ideal, mas de facto, de facto - o que nos parece extremamente negativo é que, constatamos que ser de Direita ou de Esquerda pode ser algo relativo e até mutante, uma vez que um partido, por exemplo, pode estar de um lado num momento e de outro noutra situação, agindo conforme um jogo de interesses. Por isso, muitos consideram estas definições enganosas, uma vez que os valores de cada grupo podem tornar-se contraditórios.

Enquanto que por vezes, seja aparente a muitos de nós, que o resultado de eleições não é mais que um jogo de cadeiras, hoje, e dado ao que tem acontecido no nosso país desde o passado 5 de Outubro, chega-se à triste conclusão daquilo que já vínhamos há algum tempo a desconfiar:  - há pessoas com  visões totalmente  maniqueístas das regras democráticas.

Ora, se tantos de nós, aliás pelos resultados eleitorais, e em abono da verdade, a grande maioria de nós Portugueses que se deram ao trabalho de votar, nos definimos de simplesmente democratas, e dizemos simplesmente para não cairmos na tendência de acrescentarmos palavras que possam ser associadas a partidos, que por vezes podem toldar e influenciar demasiado a visão de cada um que não consegue discernir muito bem sobre os interesses de um país num todo, e por isso acaba por ser influenciado a “ torcer” como se de um clube de futebol se tratasse; porque estamos nós, agora, a permitir que os nossos pensamentos e princípios profundamente democráticos sejam postos em causa por grupos menores que até aqui só serviram de retórica?

Assistimos a um autêntico Baile de Máscaras encaixando todos os limites da ambição de cada um dos intervenientes que decidiu pura e simplesmente, que, o que a maioria dos democratas deste país disse através do seu voto colocado nas urnas no passado 5 de Outubro não valia o que valia, mas sim o que eles, esses, os tais que perderam a noção do que significa ser democrata, quiseram e querem à revelia da maioria dos cidadãos – agora dá vontade de gritar o que eles andaram a gritar nas manifestações durante estes mais de 40 anos. “O povo é quem mais ordena” – porque o povo votou e expressou a continuação da democracia e não a ditadura que uma minoria nos quer impor.

Esquerda, Direita e a Democracia em Portugal

No Sótão da Gina somos unanimes no pensamento do – vive e deixa viver, e ainda mais pela pluralidade que vai muito além da discussão ou divisão na nossa sociedade entre esquerda e direita. Se por um lado ainda há franjas da nossa população que acredita aferradamente ou cegamente, apenas e só, nos princípios activos de uma ideologia, a grande maioria demonstrou nas urnas que consegue também analisar pessoas vs partidos, e por isso observamos que essa maioria de portugueses que se estende além-fronteiras, apresenta-se hoje perplexa por aquilo que uma dita minoria está a tentar empurrar com a barriga e ver se consegue levar-nos todos na sua avalanche de desmesurada ambição pessoal através de contínua lavagem cerebral. Por nós, podiam ir para a Venezuela que lá teriam excelente sucesso, mas adiante!

O Patriotismo destes pequenos grupos que nos tentam desviar da democracia é de bradar aos céus e posto tudo o que se tem passado, eis que nos resta aguardar por novos capítulos desta novela “Baile de Máscaras” onde cabe agora ao Presidente da Republica assegurar o equilíbrio constitucional de um país que é o nosso, decidir o que afinal, e de forma simplista, nós portugueses, cidadãos que votámos, pensávamos que já havíamos decido, mas afinal, não – porque alguém maniqueísta e de sorriso cínico decidiu mudar a fórmula no Excel à sua conveniência.

Esquerda, Direita e a Democracia em Portugal
Sinceramente, no Sótão da Gina achamos que Portugal merece mais e melhor. Merecemos um esclarecimento: -  é urgente saber se é o povo que vota quem decide, ou se pelo contrário é permitido que outros alterem dados matemáticos a seu bel-prazer para servir os seus egos gigantes ou as suas ambições desmedidas. Esquerda, Direita e a Democracia em Portugal – precisa urgentemente de ser esclarecida - para nós eram novas eleições num menor prazo possível para devolver a confiança de que tanto precisamos. Viva Portugal! 

domingo, 12 de julho de 2015

Democracia, Liberdade, Libertinagem ou má Educação?

As conversas no Sótão da Gina não têm sido registadas de forma escrita com a assiduidade desejada por falta de tempo e não por falta de temas - esses são muitos e abundam no nosso quotidiano, originando muitas vezes um barulho ensurdecedor sobre assuntos ou quezílias que vão do mais sórdido ao curioso, mas para não cansar quem nos lê, hoje no sótão quase em tom inquietante, falamos e barafustamos sobre democracia, liberdade, libertinagem ou má educação.
Democracia, Liberdade, Libertinagem ou má Educação?
Desengane-se se pensa que vamos falar de política – nada disso – pensamos que meio mundo crê que sabe tudo sobre esse assunto e  expressa-se como tivesse mestrado e isso já chega quanto baste; no entanto achamos que o assunto está melhor entregue aos politólogos já que quanto aos políticos depende...  de resto, os politólogos andaram mesmo a “queimar as pestanas” para perceber do assunto – pena que muitos estejam à partida inclinados para uma lado ou para outro dando assim opiniões pessoais em vez de oferecer teses objectivas e isentas de inclinações, mas adiante!

A interlocutora é do tempo da “não democracia” em Portugal, ou seja, viveu em e sobreviveu  uma ditadura até aos 15 anos – coitada…

Coitada? Nada de coitada – para uma jovem que até era amiga de uma outra jovem cujo pai era funcionário da Pide, e teve uma professora que era esposa de um outro funcionário da Pide e viviam todos no mesmo prédio e visitavam-se e reuniam-se em tertúlias no café da zona, nunca houve o mais pequeno problema! E porquê? Quiçá, porque na altura não havia a cultura do “malhar” na política e nos políticos como passou a haver e vai de tal forma em crescendo que quem não o faz parece não pertencer a este mundo.

Tem-se confundido muito o viver sem liberdade de expressão política com outras coisas que nada têm a ver. Baralha-se tudo no mesmo saco. É a confusão total para quem não viveu esses tempos!

Quem os viveu e não tinha, já na altura, qualquer interesse em falar de política não lhe fez mossa nenhuma, porque na verdade o que fez alguma diferença ou prejuízo para alguns, foi o facto do regime ditador de então,  causar atraso no desenvolvimento do país – ponto final paragrafo e posto de uma forma simplista e directa de uma jovem que viveu esses tempos.

Entretanto tanta água passou debaixo da mesma ponte que o leito já começa a ficar gasto e desgasto de tanto se falar e deliberar sobre a liberdade, e em grande velocidade vai escorrendo deliberadamente, a quem lhe convém (claro está), para a libertinagem, desaguando num pântano de má educação, de quem nunca a teve e não reconhece como um bem essencial de uma sociedade que se diz democrática.
Democracia, Liberdade, Libertinagem ou má Educação?
Se por um lado viver em democracia é algo positivo porque dá direito a cada cidadão de votar e expressar a sua opinião sobre os mais variados assuntos que envolvem a política e políticos, a libertinagem move-se por objectivos meramente egoístas, egocêntricos e mesquinho-pessoais em conjunto com uma má formação pessoal – vulgo má educação = má criação, ou até vulgo muita falta de chá -  é algo altamente tóxico e corrói a sociedade, que a bel-prazer da globalização vai-se multiplicando como se de um vírus se tratasse.

Interesses? – Sempre – os deles, os libertinos  olham apenas para o seu umbigo e esquecem ou não querem saber que viver em sociedade democrática não basta apregoar umas quantas teses sobre ser-se de esquerda, de direita ou de centro - é preciso bem mais que isso – é preciso e urgente ser-se uma sociedade civilizada.

Democracia, Liberdade, Libertinagem ou má Educação?
Aqui no Sótão da Gina não temos nem remédio milagroso nem a cura para o vírus da libertinagem ou má educação em liberdade e democracia, mas que hoje a conversa foi bem acesa e barafustámos que nos fartámos, lá isso não podemos negar. E você que nos lê? Que acha? Nós depois disto, vamos até à praia desanuviar porque estas conversas com tanta mulher a protestar dão uma grande trabalheira e são desgastantes J.


Um resto de bom domingo! 
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